Hoje vou fazer uma coisa diferente. Vou fazer uma declaração de amor. E vou fazê-lo porque como sou eu que mando nisto posso fazer o que me apetecer. Acho que o Teófilo se esqueceu da password do e-mail. Pior que isso não se lembra do nome do primeiro animal de estimação. Aliás, segundo ele, nunca teve nenhum, mas já escreveu lá 'nenhum' e aquilo deu erro.
Depois temos o Matthew Praias, que desde que fez o retiro nas Bahamas nunca mais ninguém soube nada dele. Acho que isso é bom, é sinal que ele está bem. Se estivesse preso, se tivesse sido raptado ou se tivesse sido feito o escravo sexual de um travesti também se sabia, que ele ligava ao pessoal. E as Bahamas estão cheias de travestis. Na Tailândia há mais e em Hong Kong mas nas Bahamas também há muitos. Quando o Matthew não liga a ninguém é porque está com moças.
Por último, ainda há o Jorge Abel. Esse não se devia importar de ser o escravo sexual de um travesti, mas não é. Uma vez levamos o Jorge Abel a Espinho e dissemos que estávamos no Hawai e ele só se apercebeu que não era o Hawai quando viu a placa da saída para o Picoto, quando vínhamos embora. Segundo ele, só existe uma terra chamada Picoto em Portugal. O que não invalida que ele não tenha sido feito o escravo sexual de um travesti de Espinho. Mas em Espinho não há disso. Só em Picoto. Mas mais, o Jorge Abel escreve para o blog de vez em quando, só quando tem problemas emocionais profundos e precisa de desabafar com alguém e, como não tem amigos, desabafa para as três pessoas que lêem os posts dele.
Claramente nenhum dos três manda aqui, o que nos leva até mim e ao facto de poder fazer o que me apetece no blog. Não tenho concorrência e não tenho leitores, basicamente até podia por uma foto minha nu a abraçar um urso de peluche cor-de-rosa que ia ser indiferente. Mas como não sou desses moços que tiram fotos nus para por na net, decidi fazer outra coisa. Uma declaração de amor. É uma coisa diferente mas preciso de me retratar depois do último post, em que fui acusado de ser insensível e machista. Não sabia que ser machista era mau. Para mim, até me terem chamado isso e explicado o que significava, ser machista era cortar a barba com Gilette, gostar de filmes do Rambo e não gostar daqueles moços que gostam de ser chicoteados durante o sexo.
Então, para contrariar o rótulo de machista que me puseram do último post, aqui vai a minha redenção:
Escuta-me ...
Quero chegar a casa e saber que estás lá para me receber.
Quero passar os melhores momentos do dia contigo.
Quero curar as minhas insónias e dormir profundamente em ti.
Quero desligar para o mundo quando estou contigo.
Quero que os meus amigos me digam que passo tempo demais contigo e tentem, à força, tirar-me da tua beira.
Quero que a minha família te conheça e saiba o quanto gosto de ti.
Quero partilhar contigo momentos únicos.
Quero que envelheças a meu lado.
Quero-te sempre por perto.
Quero encontrar coisas em ti que nunca pensei encontrar ou julgava perdido para sempre.
Quero ver filmes, desporto, séries, sempre contigo ...
Quero que saibas que, aconteça o que acontecer, nunca te vou esquecer.
Quero passar momentos maravilhosos contigo, debaixo de um cobertor ou de uma manta.
Adoro-te, sofá. Mesmo que não sejas daqueles da Pikolin que endireitam a coluna. Desculpa, isso são colchões, mas mesmo assim troco-te pelos colchões da Pikolin, porque podes não ser perfeito mas és o meu sofá.
P.S.: Depois desta é impossível chamarem-me machista ...
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