«O Preço Certo»: um programa em que assassinos profissionais expunham os seus trabalhos mais ou menos elaborados, mais ou menos complexos e onde os participantes tentavam adivinhar quanto custou o trabalho todo a quem o encomendou. Quem ganhasse as provas sucessivas, tinha direito a um assassínio grátis de uma pessoa à sua escolha.
«A tarde é sua»: um programa interactivo em que 5 participantes licitavam entre eles por uma acompanhante de luxo francesa chamada Gabrielle Tarde. Quem licitasse o valor mais alto teria a tarde toda para ter relações sexuais à bruta com a Tarde. O programa era também recheado de questões pessoais sobre a vida dos participantes.
«A tua cara não me é estranha»: neste programa, vítimas de violação, burla ou espancamento iam visitar os agressores à prisão. Se estes reconhecessem as vítimas, estas ganhavam 600€ e dois dias num spa.
«Dá cá mais cinco»: um programa onde 2 ninfomaníacas disputam 5 modelos através de provas de conhecimento geral. No final, a ninfomaníaca que tivesse mais pontos ganhava o direito a ser sexualmente humilhada pelos cinco modelos, um de cada vez ou em simultâneo. A que perdesse tinha o direito a que o seu número passasse em rodapé durante 30 segundos.
«O elo mais fraco»: programa interactivo em que 12 concorrentes levam, à vez, com uma ripa de madeira nas costas. De ronda para ronda, a ripa vai sendo mais pesada e vai atingindo diferentes pontos da coluna. Quem cair ao chão após levar com a ripa é eliminado. O último a cair ganha um vale de fisioterapia grátis para a reabilitação da coluna e 500€.
«O último a sair»: 3 bandos de grunhos vão assaltar museus, bancos ou ourivesarias. Cada bando escolhe o que quer levar e procura cumprir a sua missão. Mal os bandos entrem no museu, a produção chama a polícia. O último bando a sair, é agredido e preso em directo na televisão para gáudio dos espectadores.
«Jardins Proibidos»: jovens delinquentes invadem condomínios privados para urinarem nos jardins desses mesmos condomínios. O primeiro a conseguir fazer isso e sair do condomínio sem ser detectado ou apanhado ganha 300€.
«Doce Tentação»: grupos de 20 obesos são colocados numa loja da Hussel até que 19 caiam em tentação e ou comam tudo o que puderem ou saiam a correr da loja. O último a cair em tentação pode levar para casa o seu peso em doces.
«Peso Pesado»: indivíduos magros, sem qualquer experiência de luta, entram em ringue para uma luta de vale-tudo contra antigos ou actuais campeões das mais variadas artes marciais. Não há restrição de golpes e quem ganhar a um dos «pesos pesados» vai para casa com 2000€. Quem perder, não leva nada.
«Portugal no coração»: este programa mostrava, em direto, cirurgias ao coração feitas por cirurgiões portugueses, desde implantação de bypasses até cirurgias de alto risco. O grande atractivo deste programa é que nunca se sabia se as cirurgias iam correr bem ou mal.
«Quem quer ser milionário?»: 20 sem-abrigo, imigrantes ilegais ou estudantes universitários eram seleccionados para prestarem todo o tipo de provas que fossem eliminando um ou mais concorrentes de cada vez até ficar apenas um. Esse venceria o grande prémio final que iria mudar a sua vida: 250€.
«Gosto disto!»: programa em que 10 anónimos eram sentados a uma mesa e vendados. Iriam comer todo o tipo de iguarias e «pratos especiais» como ou beber bebidas exóticas sem lhes ser prestada qualquer tipo de informação sobre o que tinham à frente. Quem se recusasse a comer ou beber alguma coisa era excluído. Passava à próxima fase quem conseguisse comer ou beber o que lhe era dado e dissesse 'Gosto disto!'. Mantinha-se esta sequência até ficarem apenas dois para a grande final. Depois, os 8 entretanto eliminados escolhiam o pior da comida ou bebida que tinha sido apresentada até então. A final consistia em servir a iguaria seleccionada pelos 8 eliminados aos dois finalistas em voltas sucessivas até um deles desistir. O vencedor ganhava 1000€.
«A minha família é uma animação»: câmaras em directo de casa do Jorge Abel para os telespectadores o verem apanhar porrada da mãe, do irmão, do pai, dos amigos do irmão, do marido da dona Rosa, de mim e do Teófilo, do Ramiro e do tio dele.
Agora digam lá se ver televisão não se tornaria uma actividade muito mais interessante?
P.S.: Pessoalmente fazia-me jeito que houvesse o «Preço Certo». É que preciso de aviar um moço a quem devo 350 contos de dívidas da lerpa e ele já descobriu o meu Facebook. É pior que descobrir onde vivo!
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